O mercado de carbono

Mercado de carbono em alta

Preservar o meio ambiente tem se tornado um grande negócio mundial, e o produtor brasileiro é referência neste quesito. Prova disto, é o percentual do que é emitido de CO2 (gás carbônico) pelo país, em referência ao restante do mundo – segundo dados da Climate Watch, o Brasil é responsável por 2,9% da emissão de CO2 do planeta. Diante disto, a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) recebeu recentemente o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, para debater o Decreto 11.075/22, que regulamenta o mercado de crédito de carbono. Segundo o ministro, o decreto mostra o Brasil na direção correta. “Seremos um grande exportador de crédito de carbono, temos que inovar e crescer em direção ao verde”, sugere Joaquim. O ministro cita ser necessário criar planos setoriais ajustados à realidade de cada território e de cada setor “para chegarmos à neutralidade climática até 2050”, completou. Para o presidente da FPA, deputado Sérgio Souza (MDB-PR), o grande desafio do Brasil é mitigar a onda negativa, da narrativa do continente Europeu, de que não produzimos ativos ambientais. “Esse é um grande mercado, tem espaço para isso e o Brasil tem estoque para suportar esse mercado e nós queremos que isso chegue para o produtor rural”, afirmou Sérgio.

Nota da REFERÊNCIA FLORESTAL, edição 241.

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