Suzano, Itaú e outras empresas se unem para conservar 4 milhões de hectares de florestas nativas

Juntas, sete companhias lançam a empresa Biomas e preveem a preservação e restauração de 4 milhões de hectares áreas nativas da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.

      Algumas empresas como Itaú Unibanco, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, anunciam hoje, durante evento realizado na COP27, Conferência do Clima, a criação de uma empresa totalmente dedicada às atividades de conservação, restauração e preservação das florestas brasileiras. O objetivo da iniciativa é que, ao longo de 20 anos, 4 milhões de hectares de matas nativas da Amazônia, Cerrado e da Mata Atlântica sejam restauradas e protegidas.

      Chamada de Biomas, a empresa nasce com a ambição de conservar 2 milhões de hectares e restaurar mais 2 milhões de hectares de áreas degradadas, a partir do plantio de, aproximadamente, 2 bilhões de árvores nativas. Tudo isso a partir do aporte inicial de R$ 20 milhões de cada empresa sócia.

      “Reunimos a força dessas empresas em uma iniciativa inédita no mundo para promovermos um movimento de impacto positivo, com condições efetivas de gerar e compartilhar valor com comunidades locais e o meio ambiente a partir da promoção de ações de restauração, conservação e preservação. Não há mais tempo para promessas, é hora da ação”, afirmou Walter Schalka, presidente da Suzano.

       O objetivo da Biomas é promover um modelo de negócio sustentável também do ponto de vista financeiro, viabilizando cada projeto a partir da comercialização de créditos de carbono. Na COP27, as empresas comentaram que devem reduzir aproximadamente 900 milhões de toneladas de carbono durante o período de duas décadas – contribuindo para a proteção de mais de 4.000 espécies de animais e plantas.

      Outro objetivo do grupo é contribuir para estimular o desenvolvimento regional e o fortalecimento das comunidades locais com seu envolvimento na cadeia de valor.

      “Os grandes desafios do clima e da biodiversidade demandam ações ambiciosas e atores que tenham capacidade de execução, com qualidade e velocidade. Nos juntamos à Biomas com esse objetivo em mente: sete grandes empresas com uma meta comum, gerando impacto altamente positivo para a floresta, para a economia e para as comunidades locais”, observou Mario Leão, presidente do Santander Brasil.

Fonte: Exame

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