Árvore está presente em vários Estados do país e de desenvolve em três tipos de clima
A diversidade do Guanandi (Calophyllum brasiliense Cambessèdes) pode ser identificada pelos vários nomes em todo o país. Madeira de lei conhecida como jacareúba no norte do Brasil e olandi, no sul, a árvore está presente em vários estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Também é conhecida na América Central e do Sul, no Peru, Paraguai, México, Colômbia, Costa Rica, Venezuela, Equador, Cuba, Bolívia, Honduras e Nicarágua.
Com a casca marrom escura e as folhas perenes verdes, o Guanandi se desenvolve em três tipos de clima: subtropical úmido, suptropical de altitude e tropical. A árvore chega a 20 m (metros) de altura e 50 cm (centímetros) de diâmetro em plantio comercial. Nas florestas a altura pode chegar a 40 m de altura e 180 cm de diâmetro. Com crescimento monopodial, ela cresce de forma mediana e contida, podendo ser plantada a pleno sol. Além disso, o ciclo de corte é de aproximadamente 20 anos, com a primeira receita podendo ser obtida aos 6 anos.
Suas características são consideradas muito boas para o uso em plantios de reflorestamento ambiental e na recomposição de florestas ciliares. As árvores suportam terrenos com elevado nível freático e entre as melhores indicações de plantio estão as com baixo risco de geadas, associadas a balanço hídrico favorável.
Considerada uma das primeiras madeiras de lei do Brasil, o Guanandi teve sua exploração sob monopólio do Estado a partir de 1835 até o fim do período imperial. A madeira do Guanandi, inclusive, foi usada na elaboração dos dormentes da estrada de ferro que liga Curitiba (PR) a Paranaguá, no litoral do Paraná. No século XIX, era a preferida da indústria, especialmente por sua cor semelhante à do mogno.
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