Fiscalização ativa

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) finalizou, no final de fevereiro, a primeira fase da Operação Retaguarda 2022 – que verificou a legalidade das exportações de madeiras realizadas no estado do Amazonas.

           O porto de Manaus é um importante local de saída de madeiras de espécies nativas do Brasil, motivo pelo qual foi escolhido como local de realização da 1ª fase da operação. Nos dois primeiros meses do ano 165 cargas, totalizando 3,7 mil m³ de 34 espécies distintas, estiveram sujeitas à anuência de exportação pelo Ibama, com destino para 10 países distintos (dados do Painel Analítico do DOF Exportação).

             Ano passado (2021), o IBAMA realizou quatro fases da Operação Retaguarda em portos diferentes: Paranaguá/PR, Santos/SP, Barcarena/PA e Porto Velho/RO. As madeiras exportadas têm como principais destinos a Europa, Estados Unidos e a China. Além das vistorias rotineiras para anuência das exportações, o objetivo da operação é padronizar os novos procedimentos de exportação de madeira nativa e averiguar a legitimidade das mesmas.

             A conferência das cargas pelas equipes do Ibama é rigorosa: além de tecnologia especializada em identificação das cargas para inspeção, combinando dados do DOF/GF Exportação e da Plataforma PAU Brasil, os agentes trabalham equipados com lupas e estiletes para a coleta e análise de amostras visando a identificação das espécies da madeira, comparando suas características físicas com aquelas cadastradas na “Chave interativa de identificação de madeiras”, aplicação mobile desenvolvida pelo LPF/SFB (Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro).

Fonte: Revista Referência Florestal

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.