Entenda como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta melhora o retorno de quem investe em floresta
Aumentar a qualidade na produção é o que todo pecuarista, agricultor e madeireiro busca. Há alguns anos o Brasil conheceu o sistema Ilpf (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), que une diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área, para servir a esse objetivo. A técnica pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades. O principal deles é a otimização do uso da terra, diversificando a produção e gerando produtos de qualidade.
No Brasil, hoje, há Ilpf em todas as regiões, com destaque para os Estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão, Bahia e Pará. Esses lugares estão buscando alternativas aos modelos monoculturais.
“Os sistemas de integração, promovem a diversificação de atividades, com maior estabilidade de renda, aumento da biodiversidade e interações biofísicas sinérgicas entre os componentes, com benefícios à produtividade agropecuária e à sustentabilidade das propriedades rurais”, aponta o consultor técnico da Floresta Segura Engenharia e engenheiro florestal, Kauê Augusto Oliveira Nascimento. Mas como um silvicultor pode aplicar o Ilpf? Segundo o engenheiro, o ideal é utilizar renques de linha simples ou múltiplas (dois, três, ou mais). Essa forma de distribuição permite o trânsito de máquinas e implementos, além de favorecer o manejo do rebanho e a colheita da madeira. “É importante lembrar que a distância entre os renques deve ser calculada para permitir que os implementos transitem sem dificuldades. Por exemplo, é necessário considerar a largura da barra de um pulverizador, a largura da plantadeira, a largura da plataforma da colheitadeira, etc”, complementa.
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