Banco do Brasil recebeu as demandas de entidades do segmento e desenvolveu financiamento específico para quem trabalha com madeira de manejo florestal sustentável
A floresta nativa não é soja, assim como as serrarias não são silos. Os profissionais do setor sabem muito bem disto, mas esta percepção não era bem compreendida pelas instituições financeiras. Depois do lançamento oficial, no dia 20 de março, de uma linha de crédito diferenciada para atender, especificamente, o setor de base florestal de Mato Grosso, o Banco do Brasil mostra que entendeu o recado. A conquista é resultado de uma parceria com o Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso) e WWF-Brasil.
O aporte financeiro oferecido pelo Banco do Brasil inclui apoio para as atividades de desenvolvimento de manejo florestal madeireiro sustentável, de formação de floresta comercial, de adoção de sistemas de gestão, de projetos de modernização do parque industrial, de exportação, de implantação de sistemas de geração e eficiência energética, além de aquisição de capital de giro. Os recursos disponibilizados serão oriundos de linhas de créditos como o FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) Verde, FCO Empresarial, Bndes Finame, Proger Urbano e Proex e acessíveis aos empresários dos municípios mato-grossenses através das respectivas agências bancárias.
“É um momento impar para o setor de base florestal os órgãos públicos se uniram para que a gente, efetivamente, pudesse alavancar desenvolvimento de base florestal. Estamos conseguindo alavancar recursos financeiros para que nossas indústrias possam se modernizar”, afirma Gleisson Omar Tagliari, diretor administrativo do Cipem.
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