Ciclo para aprimoramento genético do pinus pode levar meio século, seguir procedimentos corretos assegura a integridade das amostras coletadas no campo
As melhorias genéticas no pinus plantado no Brasil elevaram a competitividade do negócio brasileiro frente a outros países. Foi um processo demorado, feito com técnicas em laboratório e em campo. Como muitas etapas são importantes e podem interferir no resultado final, é imprescindível seguir padrões de processos mesmo nas atividades, aparentemente, mais simples.
As pesquisas com pinus começaram na década de 1970 quando Brasil, África do Sul, Colômbia, Zimbábue, Índia e Honduras criaram uma rede experimental através de um programa de cooperação internacional. O melhoramento do pinus no Brasil foi implementado por empresas florestais, principalmente indústrias de celulose e papel e instituições de pesquisa, entre elas a Embrapa Florestas. “O principal objetivo do melhoramento é a perpetuação de exemplares mais fortes. Porém, na silvicultura já é possível atender diferentes necessidades da indústria”, explica Ananda Virgínia de Aguiar, engenheira agrônoma e pesquisadora da Embrapa Florestas.
Um ciclo completo de melhoramento genético para pinus pode levar até 25 anos. “São várias etapas”, explica a pesquisadora. “Começa com a seleção de matrizes, passa pelo cruzamento entre os melhores exemplares, coleta de sementes e vários outros processos até o surgimento de uma nova geração”.
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