As exportações brasileiras de madeira sólida em 2018

Ivan Tomaselli

Os números melhoraram, porém as vendas externas do setor estão centralizadas em poucos países que compram produtos primários

Recentemente, nesta coluna, foi discutido a evolução da exportações brasileiras de produtos de valor agregado. O foco principal foram os riscos associados à concentração em poucos mercados. 

Vale a pena, neste início de um novo ano, ampliar a analise, envolvendo as exportações brasileiras dos principais produtos de madeira sólida em 2018. O ano de 2018 inicia com um dólar norte americano valendo R$ 3,2 atingindo a cotação de R$ 4,2 (em setembro), e termina com um câmbio de R$ 3,9. No ano, o real desvalorizou cerca de 30%, e o esperado seria de que isto teria favorecido as exportações. O ano de 2018 foi também positivo para o comércio internacional em geral, como resultado do crescimento da economia global.

A figura mostra a evolução das exportações brasileiras de produtos florestais primários de madeira sólida em 2018. Houve crescimento significativo das exportações de todos os produtos (exceto compensado tropical). A exportação de alguns produtos cresceu em torno de 60% (toras de folhosas e lâminas de pinus). As exportações de serrados tropicais, serrados e compensado de pinus aumentarem em 10% ou mais.

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